Aparentemente, grupos organizados, oriundos de países vizinhos, a pretexto de uma campanha publicitária ou de beneficência, estão a oferecer ou a vender por um irrecusável valor simbólico vistosos e apelativos porta-chaves. Estas acções têm lugar em bombas de combustível e parques de estacionamento de superfícies comerciais.
Os obsequiados-alvo são cuidadosamente escolhidos com base em rigorosos parâmetros bem estipulados: características da viatura e do condutor.
A viatura deverá ser de gama elevada e de preferência bem cuidada pelo seu orgulhoso proprietário. Quanto ao condutor, é geralmente escolhido dentro do que o G4S designa neste tipo de casos como grupo de risco, ou seja mulheres e idosos. Se estiverem sozinhos terão ainda maiores probabilidades de serem contemplados com esta simpática e útil oferta.
O problema é que estes porta-chaves poderão estar equipados com um pequeno sistema localizador (tracking) que permite aos beneméritos localizá-lo onde quer que ele esteja - na viatura ou em casa - e a partir daí desenvolverem as consequentes actividades criminosas.
Este é um exemplo paradigmático de como o avanço tecnológico também beneficia o crime.
Assim, tal como costumamos dizer às nossas crianças, aconselho o seguinte: NÃO ACEITE NADA DE ESTRANHOS!
Com os melhores cumprimentos,