Para os 1250 os motociclistas que, de 3 a 5 de Junho, vão ligar Faro ao Porto, a Comissão de Mototurismo da Federação de Motociclismo de Portugal aconselha... muita calma. Tudo por causa de um percurso extremamente exigente, que promete tornar inesquecível o 12.º Portugal de Lés-a-Lés/Moviflor, um desafio sem paralelo em todo o Mundo.

Com uma procissão que demorará mais de 3 horas e a passar na estrada, à média de 6 motos por minuto, a caravana de 1250 mototuristas, em 1140 motos num total de 570 equipas – a que se juntam mais 44 organizadores em 27 motos – encontrará elementos de 16 motoclubes emboscados nos locais mais bonitos ou simplesmente estratégicos, do percurso entre Faro, Sintra e o Porto. Tudo para marcar os 20 pontos de passagem que garantem o cumprimento do percurso do 12.º Portugal de Lés-a-Lés/Moviflor, que troca as incaracterísticas auto-estradas pelas mais recônditas estradinhas secundárias, a caminho das sete câmaras municipais que acolherão os aventureiros que responderam ao desafio da Federação de Motociclismo de Portugal.

Viajantes que, a caminho da romântica vila de Sintra, terão tempo para apreciar a frescura matinal da algarvia serra do Caldeirão, com passagem pelas ribeiras de Vasconcilhos e Vascão, ajudando, mais tarde, à festa em Cuba, terra de Cristóvão Colombo, e, pouco depois, em Santo Estevão, Benavente. Controlos mirabolantes, pontes pênseis e caminhos rurais antecipam a novidade de passar o Rio Almansor... a vau, rumando ao sintrense Património da Humanidade, através de verdadeiro carrossel nos concelhos de Arruda dos Vinhos, Mafra e Sintra, em bem urdida fuga ao reboliço da área metropolitana de Lisboa.

Bem ao contrário deste primeiro dia, que contempla essencialmente a travessia do Alentejo, a segunda etapa praticamente não tem rectas entre os palanques de Sintra e do Porto. Um menu com milhares de curvas ao longo dos 533 quilómetros até à portuense Avenida dos Aliados, em trajecto que gastará 14 horas através das serras de Montejunto, Candeeiros, Lousã e Freita, três delas a serem percorridas pela primeira vez num Lés-a-Lés.
Pelo meio, ligações tortuosas como as 365 curvas de Arouca a Castelo de Paiva, locais fotogénicos como Azenhas do Mar e as aldeias da Freita ou monumentos históricos como o convento de Mafra ou castelo da Lousã. Um percurso exigente, este do 12.º Portugal de Lés-a-Lés/Moviflor, onde o conselho principal passa por rolar apenas com o colega de equipa, evitando grupos numerosos e aproveitando ao máximo o completo road-book fornecido pela organização. Com indicações sobre abastecimentos de combustível, paragens mais agradáveis, opções de percurso para os extenuados, como ultrapassar obstáculos e ainda as habituais notas turísticas, históricas, ambientais e etnográficas.







Fonte:Motociclismo

mt bom..talvez um dia...