Olá Inês,

Não tinha reparado neste tópico sobre ti, desde já lamento a minha ausência.
Tu convives mais com o pessoal daqui do forum e já conheces alguns deles. Se eles reconhecem em ti uma mulher determinada e forte já é um bom começo! Não precisavas necessariamente que assim fosse, mas ajuda ao nosso ego.
Só te tenho a dizer que vai tudo correr bem, sério! Concordo que evites esta altura mais chuvosa para resgatar a motard que há em ti (mesmo eu não tendo metade da experiência que tu tens), pois ela está ai dentro e quando menos pensares vai sair cá para fora com mais força que antes. Isso vai acontecer pois tiveste experiências que te fortaleceram! Não desistas de tentar e contas com o apoio do pessoal do forum e certamente com amigos que já cá fizeste e que podem realmente estar contigo e dar aquela força que precises.
Não me parece que sejas mulher de desistir e sei que não o vais fazer, faz uma pausa  , demora o tempo que precisares e vais ver que vais acordar um dia destes e dizer é  "hoje!".
Daqui por um tempo quem sabe não serei eu também a ter a mesma sensação que tu e sei que tu e todos estarão aqui  para mim, nem que seja com as suas palavras de animo e força. 

Força nisso

Todos nós no começo da nossas andanças de mota, cometemos erros, afinal somos humanos, não somos perfeitos. Ás vezes, só se aprende errando, pra depois se fazer com eficiência e perfeição. 
Muitos desses erros custam caro, doem no bolso, na alma e no corpo, mas eles nos fazem + experientes e + sábios, levamos conosco e compartilhamos com os outros, para que possamos nos tornar cada vez melhores e responsáveis em nossa maneira de conduzir. Eu mesmo no começo da condução já caí feio, empinei sem querer , errava marcha e etc, mas esses erros me tornaram a pessoa que sou hoje, experiente, responsável e maduro na forma de pilotar.
Desejo-lhe tudo de bom e que daqui pra frente, consigas vencer e superar seus medos, pois eles não são maiores que você e a tua força de vontade
Forte abraço amiga

Anjinha, seja qual for o medo que agora sentes isso apenas vai passar com o andar de mota como já te disseram. Portanto, vou aqui dizer-te que, irei contigo as vezes necessárias até retomares a confiança nas tuas capacidades.
Não sabes mas vou confessar-te um dos meus medos: Não conseguia atravessar a ponte 25 Abril de mota. Mas não conseguia mesmo, entrava em pânico. E neste domingo, vinha para o Alentejo, arranquei e fui direitinho á ponte. Uma vez em cima do tabuleiro já não há volta a dar, respirei fundo e seja o que acontecer tenho de ir em frente, não vou recuar. (até porque não podia  )
Resultado: vale a pena tentarmos. Mesmo que não conseguisse teria ficado feliz por ter feito o que deve ser feito: PERDER O MEDO.

Carlos Duarte escreveu:

Anjinha, seja qual for o medo que agora sentes isso apenas vai passar com o andar de mota como já te disseram. Portanto, vou aqui dizer-te que, irei contigo as vezes necessárias até retomares a confiança nas tuas capacidades.
Não sabes mas vou confessar-te um dos meus medos: Não conseguia atravessar a ponte 25 Abril de mota. Mas não conseguia mesmo, entrava em pânico. E neste domingo, vinha para o Alentejo, arranquei e fui direitinho á ponte. Uma vez em cima do tabuleiro já não há volta a dar, respirei fundo e seja o que acontecer tenho de ir em frente, não vou recuar. (até porque não podia  )
Resultado: vale a pena tentarmos. Mesmo que não conseguisse teria ficado feliz por ter feito o que deve ser feito: PERDER O MEDO.

Eu quando passei aquilo pela primeira vez de carro... estava a ver que morria de medo. Agora já me habituei...
Por isso compreendo o teu medo em passar por aí

Lusso escreveu:

Eu quando passei aquilo pela primeira vez de carro... estava a ver que morria de medo. Agora já me habituei...
Por isso compreendo o teu medo em passar por aí

é assim tão mau?? 

Gui Andrade escreveu:

é assim tão mau?? 

É, porque estas a conduzir e não te podes desviar nem 1 cm.... 
Ainda por cima tens algumas partes em metal, para escoar a agua

Também não percebo qual o stress com a ponte... É só mais uma ponte. Lolol.
Pode ser um pouco ventosa em certos dias, mas já passei lá centenas de vezes e sem qualquer stress além de acidentes e avarias que deixam um gajo bloqueado por horas... De moto nem isto.
Pessoal com scooter compreende-se pois são mais vulneráveis aos ventos, mas para os restantes, a menos que seja um dia de tempestade até é tranquilo, pelo menos para mim tem sido até agora.

daikoni escreveu:

Também não percebo qual o stress com a ponte... É só mais uma ponte. Lolol.
Pode ser um pouco ventosa em certos dias, mas já passei lá centenas de vezes e sem qualquer stress além de acidentes e avarias que deixam um gajo bloqueado por horas... De moto nem isto.
Pessoal com scooter compreende-se pois são mais vulneráveis aos ventos, mas para os restantes, a menos que seja um dia de tempestade até é tranquilo, pelo menos para mim tem sido até agora.

Mas certas pessoas não se sentem muito a vontade com o vento, tal como há quem não se sentem a vontade com muito transito..etc, ninguém é igual

Agora só com tempo e determinação é que se consegue superar certas coisas

AnjinhA escreveu:

Hoje tive novamente uma grande desilusão. 
Achei que tivesse justificações para não pegar na minha AnjinhA mas afinal eram mais desculpas do que bons argumentos. 
Hoje, quase 100% recuperada e finalmente com a mota a funcionar na perfeição, não fui capaz de andar nela. Sentei-me. Fiquei sentada parada, por momentos. Andei 3m em recta a baixa velocidade, parei. Imaginando ou não, senti uma enorme instabilidade. Esqueci-me de referir que ontem tinha ido pegar nela e ao travar bruscamente num semáforo a traseira fugiu mas (não sabendo bem como) não caí. Entretanto apercebi-me que o aumento súbito do batimento cardíaco, a transpiração nas mãos e o medo que senti não me iam ajudar em nada e vim a internet procurar ajuda, alguma forma de conforto, algum conselho, algo. Encontrei o seguinte texto:





"Como vencer o medo de andar de moto!

Este é um assunto que já à algum tempo pensei trazer aqui para o CPM, pois atravessa todas as faixas etárias, afectando indistintamente homens ou mulheres, de todos os estratos sociais, existindo mesmo quem tenha um real e notório pavor de andar de moto.

Ora à aproximadamente 4 anos atrás e numa zona próxima de casa, quando tentava ensinar a minha mulher a andar numa scooter de 50cc que lhe fora oferecida, por incúria e imprevidência da minha parte, coloquei-a perante um desnível na via que provocou o seu desequilíbrio e acabou por cair para o seu lado esquerdo...mas agarrou-se com tal força aos punhos da moto e adoptou uma posição de tal forma rígida que acabou por cair sentada na scooter, tendo resultado que uma das pernas ficasse debaixo da carenagem.

Felizmente a queda foi a baixíssima velocidade e estranhamente as marcas mais visíveis ficaram no capacete (novinho em folha), que ficou com um risco profundo com uns 15cm de comprimento. O que me custou foi o que se seguiu, ou melhor, o que isso foi provocar, pois após ter verificado que ela estava bem e ter endireitado a scooter colocando-a no descanso, ela retirou o capacete e disse-me ainda trémula que já não voltava a montar-se na scooter. Os dias seguintes foram passando e a pergunta que colocava a mim mesmo, foi: O que posso fazer para mudar este receio, este medo? Com tempo efectivamente consegui que ela voltasse pelo menos a andar à pendura, coisa que durante um largo tempo nem era possível, mas existem muitos que nem isso conseguem fazer e devido a inúmeros factores....factores esses que até têm razões capazes de se confundir com outras fobias ou medos, imaginários ou não, mas que devido à forma como se manifestam conseguem enfraquecer a vontade de quem se vê de fronte a essas situações. 

Medos, receios e fobias existem às centenas e são tão diferentes que seria possível preencher um livro a enumerá-los, mas o andar de moto é algo que muita gente não faz porque simplesmente não consegue por medo ou receio, e só a ideia de o fazer é passível de provocar desconforto real, inquietação e sofrimento. Segundo uma pesquisa que efectuei quanto aos sintomas mais prementes e que percorrem a grande maioria das pessoas, mesmo relativamente a diferentes casos de medos ou fobias, o resultado costuma redundar no disparar do coração, numa respiração que se torna ofegante, em ondas de calor que percorrem todo o corpo, no tremer das mãos e num aumento da agitação que por vezes nem é notado pela própria pessoa. 

Mas o que pode ser feito, de que forma pode um companheiro CPM ou o comum dos mortais ajudar alguém que está nesta situação e que o leva a recusar sequer a sentar-se em cima de uma moto, que o leva ter os sintomas relatados, que porventura nem sequer consegue seguir uma simples conversa que tenha no assunto as motos devido aos receios que ganhou?

Num grande número de casos, o que existe parte de um acontecimento marcante, seja na própria pessoa ou em algum familiar/amigo/conhecido, mas também poderá partir de um acumular de pequenos factores, que somados acabam por resultar naquilo que nenhum de nós deseja, ou seja, alguém ter medo de andar de moto. 

Na nossa própria vida é normal que vamos aprendendo a conviver com os demais, a controlar e resolver os problemas que nos sobrecarregam e que nos permitem levar uma vida que se deseja feliz e longe de constante tensão. Mas o problema é que existem coisas que se nos poderão escapar da nossa capacidade e é nessas alturas que terá de haver uma ajuda externa. 

Mas além dos acontecimentos marcantes, existe também o problema que reside numa falta de confiança que a pessoa tem em si mesma, o que acaba por promover um aumento ainda maior do temor. As pessoas em que se nota uma falta de confiança em si próprias, acabam por encontrar várias justificações para se furtarem ao acto de andar de moto, pois receiam de poder cair, que podem sair de estrada numa curva, que poderão bater num outro veículo, atropelar uma pessoa que passe numa passadeira ou que, perante uma situação de trânsito fora do normal, poderão ficar sem acção e bloquear por completo...com tudo o que daí pudesse suceder. 

Felizmente a grande maioria dos casos até tem uma solução pouco invasiva, mas também parte do própria pessoa mostrar aguma força de vontade: 

»»» Falar sobre o assunto...sim, falar como eu aqui estou a fazer com a criação deste tópico. Alguém que já ande de moto tem sempre um know-how e um à vontade suficiente para ajudar alguém e cada um de nós pode fazer a diferença perante uma pessoa que nitidamente mostre receio em andar de moto. Seja com conselhos ou com palavras de ânimo, até a mais pequena coisa aplica no momento certo poderá ser suficiente para ajudar a dar o primeiro passo, a provocar o "click" que fará a diferença;

»»» Juntar-se a um grupo de amigos que partilhem esse gosto de andar de moto e que poderão ser maiores facilitadores no ultrapassar desse obstáculo interiormente sentido, a uma integração que de outro modo estaria vedada e que a solo seria impossível sequer de ter início;

»»» Começar com uma pequena scooter e não ir logo directo para uma moto avantajada e demasiado nervosa. Bem sei que existem muitos casos (até aqui no CPM) de quem tenha começado logo pelas cilindradas mais elevadas, mas aquilo que aqui se retrata são casos de pessoas com medo de andar de moto e o início deverá ser feito sem comprometer o enorme passo que uma pessoa nestas circunstâncias está a tomar, que é o de tentar ultrapassar o seu receio, o seu medo;

»»» Escrever acerca das dificuldades sentidas, p. ex. num fórum como o CPM ou outro e procurar perceber o que poderá ser feito para mudar, que tipo de atitude deverá ter perante o bloqueio que o afecta;

»»» Quem estiver junto a uma pessoa que demonstra ter vontade de mudar o seu sentimento de medo, não deverá em momento nenhum pressioná-la e muito menos troçar da mesma caso a pessoa manifeste desconforto por uma situação que aparentemente será pacífica e descomplicada para qualquer outra;

»»» Escolher um local com muito pouco trânsito, seja de pedestres, carros ou outras motos. Se possível até, um local longe de tudo e todos (excepto de boa companhia com vontade de ajudar)....as tentativas terão de se mostrar libertas de qualquer tensão e num local amplo e sem obstáculos. Aqui o objectivo será o de incutir na pessoa a ideia de que tem todo o espaço que necessita e evitar que se sinta pressionada ou olhada por alguém do lado externo do desenrolar dos acontecimentos;

»»» Errar! Deve-se explicar a uma pessoa com medo de andar de moto que o errar não é algo que só acontece a quem tem medo, que não é definitivamente algo que só acontece a alguns. Devemo-nos deter um pouco a explicar que o errar também faz parte de uma aprendizagem que é contínua e não se interrompe só porque um documento emanado por uma entidade diz que alguém está habilitado;

»»» Procurar ajuda profissional caso seja um trauma ou uma fobia muito forte e que afecte ao ponto de levar a que a pessoa não consiga fazer a sua vida normal.


Escrevi isto ao logo de 3 dias e após ter apagado e voltado a escrever o que escrevera, no sentido de promover um fácil entendimento de um problema que afecta mais pessoa do que se julga. Se virem ou tiverem conhecimento de alguém que passe por uma situação semelhante, não deixem de a ajudar e de a aconselhar. Cada um de nós pode fazer a diferença!
Como disse anteriormente, por vezes uma palavra certa, um conselho dado no devido momento ou uma força de ânimo  que vá ao encontro do que a outra pessoa precisa de ouvir por forma a sentir-se capaz de ultrapassar o bloqueio em que se vê, é o suficiente para colher o resultado desejado."
(Fonte: Clube Português Maxiscooters)




Decidi escrever isto aqui porque antes, durante e após a cafezada diversos membros do fórum me foram perguntando pela AnjinhA e por que não a tinha trazido. 
E sinceramente custa-me tanto admiti-lo a mim própria que dizê-lo em voz alta chega até a doer.
Eu nunca pensei vir a ter medo de fazer algo que tanto prazer me dá, mas é incontrolável, preciso de ajuda.
Não sei se alguém aqui esteve nesta situação alguma vez ou conhece alguém que tenha estado.
Mas é muito triste, muito desapontante, muito vergonhoso.
Resta-me agradecer a quem me tenta ajudar, e pedir desculpa por não ter a força que devia.
Eu pensei que força de vontade e amor à coisa não me faltassem mas aparentemente não é o suficiente.
Ainda anteontem sonhei que estava a passear na AnjinhA juntamente com todos os membros que já conheço deste fórum, soube tão bem... Por que é que tem que ser tão difícil?
Só sei que enquanto tiver estes pneus não volto nem a sentar-me em cima dela.
E como sei que até Agosto não vou ter dinheiro para os comprar, provavelmente terei que a pôr de lado ou até mesmo vendê-la.
E não têm noção do que me custa estar a escrever estas palavras. 
Nem sei se alguém vai ter paciência para ler tudo isto.
Mas independentemente do que aconteça já foi um prazer ter tido a experiência de ter uma destas meninas, e de vos conhecer a todos graças a ela.
Obrigada a todos.

acabou de se provar cientificamente o que já todos sabíamos...

mulher gosta de falar e falar e falar e falar =P

RicardoP escreveu:

acabou de se provar cientificamente o que já todos sabíamos...

mulher gosta de falar e falar e falar e falar =P

Obrigado pelo esclarecimento com um exemplo.
Mas neste caso é escrever
Anjinha... és a maior! Isto é o teu clube de fãs! Nós adoramos-te!

Rafonso escreveu:

Olha eu desde que tive o acidente ainda nao recuperei a confiança na moto e em mim (tive o acidente a 02/08/2013)

Não voltaste a andar?

Viralhadas escreveu:

Tanta coisa, o que ela quer é que alguém lhe passe uma 1000rr para as unhas, a ver se perde o medo 

Qual quê! Hayabusa!

Lusso escreveu:

Resumindo - Tirar a carta de condução

Há-de chegar o dia (mais tarde).

Marc34sv escreveu:

Tens de ter confiança em ti,se conseguiste aprender a conduzir sozinha não há razão para não consigas voltar a andar. A confiança só volta com kms feitos. Tens de habituar a conduzir com luvas de moto é importante para tua segurança,eu se não tenho luvas sinto-me como se estivesse todo nu em cima da mota. Força com a mota que o medo logo passa.

Acreditas que não encontro umas que me sirvam como deve ser? Devo ter experimentado mais de 20 pares, de homem, de senhora, S, M, L. Tenho mão pequena mas dedos longos.
De qualquer das formas comprei umas, não me servem como deviam mas ficam melhor do que as que tinha (que só uso como pendura).

Gunsdani escreveu:

(...) sempre ajuda a dar tempo para as mazelas do acidente deixarem de doer na alma

Estou a mentalizar-me de que não irei desistir.
Mas tenho que ir ao meu próprio passo, sem pressão.
Tal e qual como estás a sugerir

André83 escreveu:

Já to disse uma vez, e volto a dizer. Força miúda,  vais ver que no verão vais para a praia de mota tranquila.

Muito obrigada. Espero que sim, pois fiz isso uma vez no fim do verão passado e soube-me pela vida!
Beijo e obrigada *

Rafonso escreveu:

calma nao se assustem eu traduzo nao é o Edgar que ta despido nem a Anjinha é a moto do Edgar...

Este Português xD

Por momentos até eu duvidei se ele estava a falar de mim ou da mota xD

Katty Sarmiento escreveu:

Olá Inês (...) Força nisso

Obrigada pela força Katty, espero que nunca tenhas que sentir o que sinto agora mas claro que estarei sempre aqui para te apoiar juntamente com o resto do pessoal, caso precises.
Obrigada :*

AllissonCBR escreveu:

Todos nós no começo da nossas andanças de mota, cometemos erros, afinal somos humanos, não somos perfeitos. (...) Forte abraço amiga

Credo, ainda bem que nunca empinei sem querer, ia cagar-me toda :p
Na verdade foi o meu ex que me ensinou a conduzir.
Ele é de Belo Horizonte por isso acabou por me ensinar um tipo de condução diferente do que seria necessário aqui em Lisboa.
Estou a aprender agora com os membros do fórum que muito do que sei poderá não ser o mais correcto.
Por isso talvez seja melhor mentalizar-me de que estou a começar do 0 outra vez e irei ganhar como dizes, mais sabedoria e experiência.
Obrigada e abraço também para ti!

Carlos Duarte escreveu:

Anjinha, seja qual for o medo que agora sentes isso apenas vai passar com o andar de mota como já te disseram. (...)

Vives em Lisboa?
Muito obrigada por te voluntariares!
Já consegues fazer esse percurso na boa?

daikoni escreveu:

Também não percebo qual o stress com a ponte... É só mais uma ponte. (...)

Eu sou excelente condutora de carro, modéstia à parte, gabo-me porque tenho noção do que valho.
Sinceramente a mim a ponte não me afecta minimamente. Mas compreendo perfeitamente o receio. Para além do vento ser muito forte (embora o da A1 quem passa Alverca, ou lá o que é, me assuste mais) tem aquelas placas metalizadas no chão tanto do lado esquerdo da via (por completo), como do direito (parcial), que diminui a aderência do veículo. Eu tenho noção que me borraria toda a conduzir uma mota por lá. Acho que começava do lado esquerdo e acabava na água xD

RicardoP escreveu:

acabou de se provar cientificamente o que já todos sabíamos...
mulher gosta de falar e falar e falar e falar =P

Se não corresse o risco de levar ban oferecer-te-ia isto:

AnjinhA escreveu:

Qual quê! Hayabusa!

 suzukis aqui???

Eu sou excelente condutora de carro, modéstia à parte, gabo-me porque tenho noção do que valho.
Sinceramente a mim a ponte não me afecta minimamente. Mas compreendo perfeitamente o receio. Para além do vento ser muito forte (embora o da A1 quem passa Alverca, ou lá o que é, me assuste mais) tem aquelas placas metalizadas no chão tanto do lado esquerdo da via (por completo), como do direito (parcial), que diminui a aderência do veículo. Eu tenho noção que me borraria toda a conduzir uma mota por lá. Acho que começava do lado esquerdo e acabava na água xD


Por isso é que me foi logo lançado o desafio dos karts...
Fiquei agora com medo... falando a sério.

Lusso escreveu:

Por isso é que me foi logo lançado o desafio dos karts...
Fiquei agora com medo... falando a sério.

Hahahah, pois mas quanto a Karts, só experimentei duas vezes há mais de dez anos, por isso duvido que valha alguma coisa.
Ainda assim gosto sempre de picar ^^ pode ser que tenha sorte de principiante!

daikoni escreveu:

Também não percebo qual o stress com a ponte... É só mais uma ponte. Lolol.
Pode ser um pouco ventosa em certos dias, mas já passei lá centenas de vezes e sem qualquer stress além de acidentes e avarias que deixam um gajo bloqueado por horas... De moto nem isto.
Pessoal com scooter compreende-se pois são mais vulneráveis aos ventos, mas para os restantes, a menos que seja um dia de tempestade até é tranquilo, pelo menos para mim tem sido até agora.

confere, de pcx 125 aquilo é um filme 

agora de cbr n se sente nada 

Onde costumo levar ventos mais fortes, é na CREL, já levei lá ventos mais fortes do que A1, nas Pontes, e quase em qualquer lado. Talvez por estar habituado a uma 250, ou não, nesta moto, tranquilíssimo até agora.

Já tenho visto os carros à minha volta a desviarem-se meia faixa com o vento... e acreditem ou não, de moto tem-me feito menos diferença que no meu carro, até porque no carro preciso de activamente corrigir a trajectória, a moto quase que auto-inclina-se para compensar...

Chateia-me um bocado é em curvas apertadas/inclinado, que um gajo inclina-se para o ângulo X, vem uma rabanada de vento, tem de corrigir para Y, de repente acaba o vento, e tem de voltar a corrigir para X....
É quase a sensação de andar com mau pendura que anda aos saltos de um lado para o outro em curva..... LOLOL.

Mas até agora o vento ainda não me fez sentir em perigo, é mais o chatear nestas situações, e a sova que às vezes levo principalmente quando é lateral e intermitente.

Quanto à Ponte, epah, se querem que vos diga, eu não sei o que é andar nas faixas metálicas da ponte, mas não é suposto andarem nessas faixas. A da esquerda (totalmente metálica) é proibida aos motociclistas, por razões óbvias, simplesmente não vão para lá, a outra que tem uma pequena faixa, mais para a direita, também não é suposto andarem em cima dela... Afastem-se do metal e ficam bem.

Pessoalmente estou farto de passar na ponte de moto, e nunca pisei nenhuma faixa metálica (além das juntas de dilatação que não há hipótese), prefiro não arriscar e tenho algum receio, até porque mesmo de carro aquilo "puxa-me" um pouco de um lado para outro... Até pode ser tranquilo, mas de moto prefiro mesmo nem saber ou experimentar... LOL

O problema de passar na ponte é quanto a mim a excessiva altura da mesma. Faz-me imensa confusão ser empurrado pelo vento porque parece que o rail não é suficiente alto em caso de embate. Quem sofre de vertigens dá sempre a sensação que vamos cair, não sinto segurança em saber que estou em cima de uma estrada a cem metros do chão.

Carlos Duarte escreveu:

Quem sofre de vertigens dá sempre a sensação que vamos cair, não sinto segurança em saber que estou em cima de uma estrada a cem metros do chão.

Ou água...
Eu também sofro um pouco de vertigens, tenho ideia do que possas sentir, embora eu não o sinta neste tipo de situações.
Pessoalmente vertigens, só se estiver em algo alto, e sem onde agarrar... De modo a que possa cair sem ter nada a que me agarrar... lol

Por exemplo, cimo da Torre Eiffel, alto para caraças, mas não me fez a mínima confusão, porque tem rede.. Mesmo que tropeçasse, não ia para lá abaixo.
Em cima de um telhado de um 3º andar ++, já sou capaz de ter vertigens, porque além do chão ser inclinado (tendência para me mandar ao chão), se começo a rebolar já não páro a não ser lá em baixo, e neste caso, se me lembro nisto.. dá-me um treco. Lolol.

Quando era mais novo tinha mais facilmente, depois perdi um bocado as vertigens, pois tive de trabalhar em sítios com alturas, e sem segurança nenhuma (equilibrismo em vigas de 10-20cm de largura, e sem nada para agarrar, só pensava, se me desiquilibro, já era....), borrava-me todo... completamente, mas o orgulho ali falava mais alto, e nunca quis dar parte fraca ao resto do pessoal...
Mas fazia-me confusão como havia pessoal que quase saltava de viga em viga, a uns 40 metros de altura (número pode não parecer muito, mas em altura, é o suficiente para as pessoas lá em baixo parecerem formiguinhas), e eu ali... borradinho e quase a querer agarrar-me ao vazio....

Vês anjinha, também tenho medos! Mete o orgulho nisso e toca a superar!

Boas anjinha,  li assim por alto este tópico,  e sei que por vezes e complicado recuperar-mos a confiança em nos próprios depois de um acidente ou queda,  ai por lisboa e complicado andar devido ao transito,  devias tentar primeiro,  antes de te aventurares de novo a estrada,  andar num espaço amplo e sem transito,  como tu sendo do Porto deves conhecer a feira da sra da hora ou de custoias, ai nao posso sugerir nenhum local porque nao conheço,  arranjavas alguem que te ajudasse a levar a mota e ai tentavas conhecer novamenta a mota e recuperar a confianca em ti mesma, porque no meio do trânsito vais estar sempre com receio do que podera aparecer.  Depois de te sentires a vontade e que te devias aventurar no trânsito.